A inadimplência do crédito total na CAIXA manteve-se estabilizada em 2,04% em relação ao mês de junho de 2011. O atraso das operações comerciais caiu 0,2 p.p, encerrando o período em 2,96%, com destaque para redução de 0,3 p.p. no índice do crédito comercial PF. Para o crédito imobiliário esse indicador foi de 1,78%. Ao final de junho deste ano, mais de 90% das operações de crédito estava concentrada nos ratings de AA até C.
O total de ativos administrados até o final de junho era de R$ 1,1 trilhão, sendo R$ 596,3 bilhões em ativos próprios, os quais apresentaram evolução de 29,8% em relação a igual período de 2011. Destacaram-se ainda R$ 308,2 bilhões em ativos do FGTS e R$ 168,1 bilhões em fundos de investimento de rede e exclusivos.
No semestre, a CAIXA injetou R$ 226 bilhões na economia, referentes a contratações de crédito, distribuição de benefícios sociais e ao trabalhador e investimentos.
Captações de recursos:
Os depósitos totais somaram R$ 285,3 bilhões no final de junho. A Caderneta de Poupança foi mais uma vez destaque, com captação líquida de R$ 6,7 bilhões, quase triplicou o valor no primeiro semestre de 2011, alcançando saldo de R$161,9 bilhões e 36,1% de participação de mercado. Os CDB captaram R$ 6,5 bilhões até junho e atingiram saldo de R$ 47,7 bilhões, com participação no mercado de 7,4%, e evolução de 1,5 p.p. em relação a dezembro de 2011. As Letras Imobiliárias e Financeiras captaram R$ 8,2 bilhões e apresentaram saldo de R$ 30,3 bilhões no final do semestre.
Com cerca de 21 milhões de contas, os depósitos à vista alcançaram saldo de R$ 24 bilhões, evolução de 15,8% no período. As contas correntes abertas por pessoas físicas totalizaram 19,4 milhões, sendo 9,4 milhões na modalidade Conta CAIXA Fácil, que não cobra tarifas. Somente no primeiro semestre foram abertas cerca de 700 mil contas CAIXA Fácil.
A CAIXA manteve sua posição como o quarto maior administrador de fundos de investimentos (rede e exclusivos) do País, respondendo por 6,8% do mercado. O portfólio de fundos e carteiras totalizou 296 produtos. Somente no primeiro semestre, foram lançados 36 novos fundos de investimento.
Carteira de habitação, saneamento e infraestrutura:
A carteira imobiliária apresentou saldo de R$ 177,2 bilhões em junho de 2012, aumento de 37,1% em 12 meses. As operações com recursos da poupança somaram R$ 84,0 bilhões e, nas linhas que utilizam os recursos do FGTS, a CAIXA alcançou R$ 85,4 bilhões, crescimentos de 38,4% e de 40,6% respectivamente.
As contratações totalizaram R$ 45,9 bilhões, um crescimento de 33,2% em relação ao primeiro semestre de 2011. Destes, R$ 18,8 bilhões foram realizados com recursos da poupança (SBPE), R$ 19,7 bilhões nas linhas que utilizam o FGTS, incluindo subsídio. Além disso, foi aplicado R$ 1,2 bilhão na linha Construcard. Pelo Programa Minha Casa Minha Vida foram contratados R$ 22,2 bilhões, dos quais R$ 12,7 bilhões com recursos do FGTS, R$ 3,2 bilhões com subsídio e R$ 6,2 bilhões com recursos do FAR.
O financiamento à produção de novos empreendimentos cresceu 100,4% se comparado ao mesmo período de 2011 e, puxado pelo Programa Minha Casa Minha Vida, mais que inverteu a relação entre imóveis novos e usados. Esta relação, em 2008 era de 40% para imóveis novos e de 60% para imóveis usados e, em 2012 passou a ser de 61% para os imóveis novos e 39% para imóveis usados.
Em junho, a CAIXA registrou o maior volume de aplicação de sua história em habitação de mercado com recursos do SBPE - R$ 4,4 bilhões, número que acaba de ser batido em julho, com R$ 4,6 bilhões.
Programa CAIXA Melhor Crédito:
O Programa CAIXA Melhor Crédito - PCMC tem como pilares a redução acentuada das taxas de juros, o aumento do volume de recursos disponíveis ao mercado, a valorização dos clientes (atuais e de novo relacionamento) e orientação para o crédito consciente.
De acordo com dados divulgados pelo BACEN e pelo PROCON/SP, historicamente, a CAIXA é a instituição financeira que pratica as menores taxas do mercado para crédito livre total e foi o banco que mais reduziu os juros deste segmento desde o lançamento do Programa.
Ao final de junho, a taxa de juros média registrada dos produtos para pessoas físicas era de 27,8%, na CAIXA, enquanto no mercado era de 36,5%. No mesmo período, a taxa média praticada com pessoas jurídicas era de 14,3% ante a taxa média de 23,8% aplicada pelo restante do mercado. A CAIXA promoveu a maior redução da taxa máxima das operações de Cheque Especial, em torno de 50%.
De abril a junho, os produtos contemplados no Programa contrataram R$ 31,9 bilhões, crescimento de 57,6% em relação ao volume registrado no trimestre anterior ao programa. As contratações diárias passaram de R$ 316 milhões/mês para R$ 513 milhões/mês no mesmo período, com crescimento de 62,2%. O produto que mais se destacou no segmento de pessoas jurídicas foi o Giro CAIXA fácil, que aumentou mais de 20 vezes o seu valor, e no segmento de pessoas físicas, foi a Consignação, com crescimento de 88,9%, se comparado ao período de janeiro a março.
O Programa CAIXA Melhor Crédito também atraiu mais clientes para a Instituição. A média mensal de abertura de contas correntes de pessoas físicas passou de 205 mil no primeiro trimestre do ano para 260 mil contas após o lançamento do programa, crescimento de 26,8%. Para as pessoas jurídicas, a média de contas correntes abertas passou de 27 mil para 38 mil, uma evolução de 40,7%.
Programas de Governo:
As contratações realizadas dentro do Programa Minha Casa Minha Vida, desde sua expansão, em junho de 2011, somaram R$ 58,4 bilhões, referentes a 798,8 mil novas moradias, que beneficiaram cerca de 3,2 milhões de pessoas. O Programa Crescer – Microcrédito Produtivo Orientado CAIXA emprestou R$ 188,5 milhões a 25,4 mil clientes, dos quais, 3,0 mil são beneficiários do Programa Bolsa Família e 8,4 mil são empreendedores individuais.