De acordo com o vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, Walter Cardoso, no acumulado do ano o valor do aluguel continua suplantando a inflação porque a demanda por imóveis para alugar segue muito alta. “Com a melhora do poder aquisitivo, as pessoas buscam imóveis melhores e, muitas vezes, mais próximos do trabalho. Ocorre que a oferta de unidades para alugar não tem acompanhado essa tendência, puxando o valor dos contratos de aluguel para cima.”
As residências que tiveram maiores elevações de preço nas locações em agosto foram as de 2 quartos, que apresentaram acréscimos médios da ordem de 1,2%. O valor dos imóveis de 1 e de 3 dormitórios subiu menos: 0,7%.
Em agosto, o fiador foi a garantia mais utilizada nos contratos de locação residencial, com 47,5% de participação. O depósito de até três meses foi a opção de 32% dos inquilinos e proprietários. Já o seguro-fiança foi a modalidade garantidora em 20,5% dos casos.
As casas e os sobrados foram alugados mais rapidamente. Seus contratos foram assinados em um período médio de 13 a 32 dias, ao passo que os apartamentos escoaram um pouco mais lentamente: o IVL (Índice de Velocidade de Locação), que mede em número de dias quanto tempo se demora para assinar o contrato de locação, indicou período entre 19 a 39 dias.